domingo, 21 de agosto de 2011

PROPOSTA DE ARTIGO 3

Assista ao filme "Agonia e Êxtase" e faça uma análise das principais características da obra de Michelângelo a partir da frase:


“Afirmo que a pintura fica melhor à medida que se aproxima do relevo, e o relevo fica pior à
 medida que se aproxima da pintura.”

Grandes nomes do Renascimento

Difícil selecionar grandes nomes do Renascimento em um período em que muitos artistas se destacaram. Mas peço licença a Botticelli, Piero della Francesca, Fra Angélico, Masaccio, Andrea Mantegna, Antonello da Messina, Giovanni Bellini, Ghirlandaio, Raphael, Vittore Carpacio, Correggio, Tiziano, Giovanni Battista di Jacopo, Veronés, Verrocchio, entre muitos outros para falar de Leonardo da Vinci, Michelângelo e Palladio.

LEONARDO DA VINCI (arquiteto, escultor, pintor e engenheiro militar)

 Nome proveniente do vilarejo de Vinci

Aprendiz de Verrocchio

Fama de não terminar as obras tão logo a concepção estivesse resolvida.


Técnicas inovadoras muitas vezes desastrosas. Uso da tinta a óleo com maestria.
Caligrafia invertida e uso da perspectiva.
Dedo que aponta m suas pinturas.







MICHELANGELO

Escultor, pintor e arquiteto.

Aprendiz de Ghiirlandaio

Patrocinado pelo Mecenas Lourenço de Médici

Técnica do afresco

Contrapposto

Nu masculino








ANDREA PALLADIO


Arquiteto

Concebeu a Arquitetura como uma organização de espaços regulados por leis matemáticas e harmônicas, tendo projetado fachadas em função da planimetria e volumetria internas das respectivas casas.

Proporção, simetria e rigor geométrico.










domingo, 14 de agosto de 2011

PROPOSTA DE ARTIGO 2


Assista aos filmes "Mercador de Veneza" e "Hamlet", ambos baseados na obra literária de Willian Shakspeare e depois escreva um artigo comentando em quais cenas os ideias do Renascimento ficam mais evidentes.

PROPOSTA DE ARTIGO





Estudo da perspectiva na arte Renascentista.

Escreva um artigo abordando o que é perspectiva gráfica, perspectiva atmosférica, ponto de fuga, linha do horizonte e linhas de fuga.

Depois escolha algumas pinturas renascentistas que tenham os conceitos abordados e faça a análise da composição das obras.




Renascimento do que?


Denominamos de Renascimento o período de grandes mudanças na economia, política, cultura e forma de pensar do povo europeu.
O Renascimento ou Renascença foi um movimento artístico essencialmente urbano, que nasceu nas cidades italianas que viviam do comércio, como Florença, Veneza, Pisa e Gênova, entre fins do século XIII e perdurou por toda Europa (França, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Portugal e Holanda) até o século XVII, correspondendo ao final da Idade Média e início da Idade Moderna.

   Os italianos do século XIV acreditavam que a arte, ciência e erudição tinham florescido no período clássico, que todas essas coisas tinham sido destruídas pelos bárbaros do Norte e que lhes cumpria a missão de ajudar a reviver o glorioso passado e, portanto, a inaugurar uma nova era.
    Em nenhuma cidade esse sentimento de confiança e esperança era mais intenso do que em Florença, berço de Dante e de Giotto. Foi nessa próspera cidade de mercadores, nas primeiras décadas do século XV, que um grupo de artistas se dispôs deliberadamente a criar uma nova arte e a romper com as idéias do passado.
                                                   (GOMBRIGH, 1972, p. 169)

                Apesar das inúmeras mudanças políticas, econômicas (transição do feudalismo para o capitalismo), sociais (enriquecimento da burguesia e fortalecimento do poder dos reis) e intensificação da vida urbana ocorridas neste período, o movimento renascentista ficou reconhecido como o período de grandes inovações artísticas e científicas (período de grandes navegações, novas técnicas de exploração agrícola, difusão das armas de fogo, surgimento da imprensa e desenvolvimento da física, matemática, engenharia, filosofia, astronomia etc).
            Todas essas mudanças despertaram novos conceitos sobre a natureza e o ser humano.
Os principais ideais do Renascimento foram:

                                 Humanismo: principal valor cultivado no Renascimento, com o interesse dos sábios pelos textos da antiguidade clássica, tendo como método de aprendizado o uso da razão individual e da evidência empírica, tornando o homem um investigador por excelência da natureza, através do desenvolvimento das disciplinas relacionadas à vida humana como matemática, história, línguas e filosofia. A finalidade do humanismo era desenvolver no homem o espírito crítico e a confiança em suas possibilidades.

    O humanismo é um movimento cultural, surgido em Florença em meados do século XIV, que aspira alcançar a plenitude das capacidades humanas por meio do conhecimento da cultura antiga, por sua vez transmitida por textos e objetos.  (Enciclopédia do Estudante, 2008)

                                 Antropocentrismo: celebração do ser humano. O homem é o centro de tudo. O homem é um ser autônomo, imortal, livre, criativo e poderoso. O que antes era simples natureza, agora se transforma em um produto humano.
                                 Hedonismo: O prazer individual e imediato passa a ser o supremo bem da vida humana. Os mestres deram as costas à idealização medieval da pobreza, do celibato e da solidão, e em seu lugar destacaram a vida familiar e o uso judicioso da riqueza. Até então a religião ensinara a desprezar a beleza e a alegria, consideradas inimigas mortais do Cristianismo.
                                 Individualismo: ver o mundo material com suas belezas naturais e culturais como um local a ser desfrutado, com ênfase na experiência individual e nas possibilidades latentes do homem. Exprime a afirmação e liberdade do indivíduo frente a um grupo, especialmente à sociedade e ao Estado. Conceito político, moral e social.
                                 Racionalismo: Operações mentais, discursivas e lógicas, que recusam as explicações transcendentais e prefere o racionalismo.Valorização do abstrato, expresso pelo matemático.
                                 Otimismo: abrir o homem positivamente para o novo, incentivando seu espírito de pesquisas. No Renascimento ele significa poder fazer tudo sem nenhuma restrição e abertura ao novo. Nessa época também tem início as grandes navegações, que levam as pessoas a valorizar crescentemente as conquista humanas.
           
Os humanistas, mesmo discordando da Igreja, não eram ateus. Eram cristãos que desejavam reinterpretar as mensagens bíblicas.
            O pensamento renascentista influenciou decisivamente a reforma religiosa. Ao propor uma nova forma de entender o mundo, valorizando o homem e suas realizações, os pensadores renascentistas entravam em confronto com o pensamento dogmático da Igreja, que defendia o sofrimento humano, a pobreza e a submissão às injustiças como condições necessárias para alcançar o Paraíso, atitudes que os clérigos defendiam em seus discursos, mas não adotavam na prática de vida.
            Apesar de não ter a intenção de romper com a religiosidade, o Renascimento representou um distanciamento das pessoas em relação aos dogmas, o que sem dúvida facilitou a adesão às novas religiões surgidas com a Reforma.

            Em relação à arte, este movimento recuperou os conceitos da beleza clássica tanto na arquitetura quanto nas artes plásticas, como:
- reutilização das formas características da arte greco-romana.
- pessoas comuns e vulgares passam a ser retratadas nas obras de arte.
- aplicação da perspectiva nos desenhos (técnica que permite reproduzir o aspecto real dos objetos em uma folha de papel).

             (...) Agora, o ofício do artista incluía uma habilidade diferente. Ele tinha que ser capaz de fazer estudos da natureza e transferi-los para seus quadros. Começou por usar um livro de esboços e organizar um repertório de esboços que incluía raros e belos exemplares de plantas e animais. (...) O público que via as obras do artista começou a julgá-la pela habilidade com que a natureza era retratada e pela riqueza dos pormenores atraentes que o artista conseguia incluir em seus quadros. Os artistas, entretanto, queriam ir mais além. Já não se contentavam com o domínio recém-adquirido de pintar detalhes tais como flores ou animais copiados do natural; queriam explorar as leis da percepção visual e adquirir suficientes conhecimentos do corpo humano para incluí-lo em suas estátuas e pinturas, como os gregos e romanos haviam feito. Uma vez que seus interesses enveredaram por esse caminho, a arte medieval podia realmente considerar-se no fim. Chegamos ao período usualmente conhecido como a Renascença. (GOMBRICH, 1972, p. 166)

            A necessidade de representar um espaço verídico controlado pela mente fez surgir a perspectiva artificial.
    (...) sistema de representação que imita a visão natural e reproduz espaço e figuras segundo uma relação proporcional. Para isso, tem-se no horizonte o ponto de fuga, em que convergem todas as linhas que partem do plano pictórico, que é uma projeção do olho do artista/espectador. (Enciclopédia do Estudante, 2008)
            Um dos principais nomes do renascimento científico foi Nicolau Copérnico (1473 – 1543), que estudou anatomia, física, botânica e astronomia, formulando em 1543 a Teoria Heliocêntrica, segundo a qual a Terra gira em torno do Sol.          
No período do Renascimento existiu a prática do mecenato, ou seja, da ajuda financeira a artistas e intelectuais por burgueses que desejavam prestígio social, por nobres e reis. Desta forma, o Renascimento foi também um movimento elitista, ao alcance apenas de pessoas ricas.
O movimento Renascentista pode ser dividido em três períodos: Trecento, Quattrocento e Cinquecento.
            Trecento: Corresponde ao fenômeno italiano de preparação para o Renascimento iniciado no século XIV. Neste período a Florença era o pólo político, cultural e econômico de toda a Itália. A economia passa do feudalismo para o capitalismo da livre concorrência e o surgimento dos bancos. A religião busca explicações racionais e científicas para os fenômenos da natureza e a salvação da alma não seria mais pelas indulgências, mas sim pela prática de ações virtuosas. Na arte o trecento corresponde ao rompimento com o imobilismo e a hierarquia da pintura medieval, assim como a  valorização do individualismo e dos detalhes humanos.
            Principais artistas do trecento:
Giotto de Bondone  1266/1337

Filippo Brunelleschi 1377/1446
         Brunelleschi estava empregado na conclusão da Catedral de Florença. Era uma catedral gótica e Brunelleschi tinha dominado inteiramente as invenções técnicas que faziam parte da tradição gótica. A sua fama, com efeito, assenta parcialmente num feito em traça e construção que teria sido impossível sem o seu conhecimento dos métodos góticos de construir abóbadas. Os florentinos desejavam que sua catedral fosse coroada por um imponente zimbório, mas nenhum artista era capaz de cobrir o imenso espaço entre os pilares em que o zimbório deveria assentar, até que Brunelleschi inventou um método para realizar isso. Quando foi chamado a projetar novas igrejas ou outros edifícios, decidiu abandonar inteiramente o estilo tradicional e adotar o programa daqueles que ansiavam por um renascimento da grandeza romana. Consta que ele viajou para Roma e mediu as ruínas de templos e palácios, fazendo esboços de suas formas e ornamentos. Jamais foi sua intenção copiar literalmente esses antigos edifícios. Dificilmente eles poderiam ser adaptados às necessidades da Florença quatrocentista. O que Brunelleschi tinha em mira era a criação de um novo processo de construção, em que as formas da arquitetura clássica fossem livremente usadas para criar novos modos de harmonia e beleza. (GOMBRICH, 1972, p. 168)

Lorenzo Ghiberti 1378/1455
            Esculpiu inúmeras portas para o Batistério com profundidade espacial, usando dos conhecimentos de perspectiva.
Dante Alighieri 1265/1321
            Escritor italiano, considerado pré-renascentista por apresentar características próprias da Idade Média.
            - A Divina Comédia
Giovanni Boccaccio 1313/1375
            Escritor florentino e um dos primeiros renascentistas a divulgar a literatura grega da Antiguidade.
            - O Decameron

            Quattrocento: era dourada do Renascimento ocorrida no século XV, principalmente em Veneza. A evolução da imprensa com Gutenberg facilita a propagação das obras clássicas da antiguidade. Foi o século de Lorenzo de Médici, o grande mecenas e do teórico Leon Batista Alberti.
            Principais artistas do quatrocento:
Donato Bramante  1444/1514
Donato di Niccoló (Donatello) 1386/1466
            Foi o grande escultor do século XV, realizando a primeira estátua desde os tempos antigos que fica em pé por si própria, recuperando o sentido do contraposto clássico.
            - São Jorge – mármore – 2,18 m
            - Profeta (Zuccone) – mármore – 1,95m
            - David – Bronze  - 1,58m (primeira estátua independente a retratar um nu em tamanho natural desde a Antiguidade)
            - Monumento Eqüestre - bronze

Leon Battista Alberti 1404 / 1472
           
Erasmo de Roterdã 1466?/1536
            Pensador renascentista, seu texto mais conhecido é Elogio da Loucura, no qual faz críticas aos poderes constituídos e à Igreja católica.
Nicolau Maquiavel 1469/1527
            Pensador italiano que escreveu a obra O Príncipe, em que traça as diretrizes do poder no Estado Moderno.
Thomas Morus 1480/1535
            Pensador inglês que escreveu a notável crítica social em seu livro Utopia, descrevendo uma sociedade ideal.
François Rabelais 1494/1553
            Escritor francês, focou conhecido com a saga dos gigantes em que satiriza o comportamento do clero e os dogmas católicos.
            - Gargântua
            - Pantagruel
Luís de Camões 1524/1580
            Maior poeta épico de Portugal, obras sobre o heroísmo e expansão marítima.
            - Os Lusíadas
Sandro Botticelli 1445/1510
            Os principais temas de suas obras foram as cenas mitológicas e religiosas.
            - O Nascimento de Vênus
            - Primavera
            - Madona do Magnificat
            - A Virgem e o Menino
Masaccio 1401/1428

Michelangelo Buonarroti 1475/1564
            Sua esculturas traduzem movimento e sentimento, como se dese vida a uma rocha.
            - Pietà
            - Moisés
            - David
            - Teto da Capela Sistina
Leonardo da Vinci 1452/1519
            Cientista, escultor, pintor e desenhista, introduziu na pintura o contraste claro/escuro para dar a idéia de perspectiva. Algumas obras arcam a fusão religiosa medieval com a humanística clássica.
            - Última Ceia
            - Mona Lisa
            - A Virgem dos Rochedos
Rafael Sanzio 1483/1520
            Pintor e arquiteto.
            - A Virgem com o Menino.
            - A Escola de Atenas

                   O Quattrocento é o século da experimentação e da especulação teórica, cujo centro principal é a cidade de Florença: a ordem e a claridade da arquitetura de Alberti, a melancólica humanidade da escultura de Donatello ou a importante solenidade de Piero della Francesca constituem algumas das referências visuais da época. A recuperação dos textos clássicos, a exemplo de Da Arquitetura de Vitruvio, assim como a análise das ruínas romanas, são o ponto de partida para os artistas renascentistas. (Enciclopédia do Estudante, 2008)
            Dentro do período do Quattrocento ocorreu a Alta Renascença (finais do quattrocento e primeiras décadas do cinquecento).
            A Alta Renascença foi a cristalização dos ideais que caracterizavam o movimento renascentista: o humanismo, a noção de autonomia da arte, a emancipação do artista, a busca pela fidelidade à natureza.
            O centro cultural passa a ser Roma e os grandes gênios da Alta Renascença foram Rafael Sanzio, Michelangelo e Da Vinci na escultura e na pintura; Bramante na arquitetura.
            Cinquecento: No século XVI a Renascença se expande para outras partes da Europa. Roma era a sede da arte com o patrocínio papal. A religião passa por uma fase de dúvidas e dramas que culminaram com a Contra-Reforma[1].

Michel Montaigne 1533/1592
            Humanista francês que se destacou pela análise brilhante de vários assuntos e exemplo de tolerância filosófica defendida pelos renascentistas.
Miguel de Cervantes 1547/1616
            Escritor espanhol que narra a impossibilidade de manter os valores medievais em uma sociedade comercial em Dom Quixote.
William Shakespeare 1564/1616
            Dramaturgo inglês que imprime em sua oba forte apelo humanista.
            - Romeu e Julieta
            - Hamlet
            - A megera domada
            - Sonho de uma noite de verão
            - O Mercador de Veneza
            - Macbeth
            - Otelo


Referencias
GOMBRICH, E.H. A história da Arte. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1988.
JANSON, H. W. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
PETTA, Nicolina Luíza de. História: uma abordagem integrada. São Paulo: Moderna, 2003.



[1] A Contra-reforma, também denominada Reforma Católica é o nome dado ao movimento criado no seio da Igreja Católica em resposta à Reforma Protestante iniciada com Lutero, a partir de 1517

Concepção Artística do Renascimento

O movimento renascentista aconteceu nas artes, ciências, economia e urbanismo na transição da Idade Média para a Idade Moderna.

Transformações na Europa – final da Idade Média e início da Idade Moderna
Intensificação da vida urbana que gerou uma nova forma de se pensar.
Enriquecimento da burguesia – mudança na economia
Fortalecimento do poder dos reis – mudança na política
Grandes navegações
CIÊNCIAS: desenvolvimento da observação e da experimentação. Da Vinci e Copérnico (Teoria Heliocêntrica)
Novas técnicas de exploração agrícola, com a utilização de instrumentos e tração animal.
Difusão da imprensa, permitiu atender a uma demanda maior por conhecimento, mas o livro não era acessível às camadas mais pobres.
IDEAIS DO RENASCIMENTO:
Mudança no modo de pensar:
HUMANISTAS: acreditavam que o homem, com a educação adequada, seria capaz de dominar o seu destino, controlar e transformar a natureza. Movimento literário e filosófico. Nova educação baseada na crítica de textos, estudo de línguas e ciências e da observação da natureza. Tradução e divulgação dos textos gregos e romanos. Paixão e entusiasmo pelo conhecimento em várias áreas (música, religião, línguas, geografia, astronomia). O humanista é o erudito dos séculos XV e XVI, conhecedor das línguas e das literaturas antigas, consideradas então fundamentais para o conhecimento do ser humano. Valorização de disciplinas relacionadas à vida humana., buscando nas pessoas suas belezas e aspectos positivos ao contrário do que era realizado no período medieval.
ANTROPOCENTRISMO: atribuía ao homem e não à vontade de Deus, a responsabilidade por suas conquistas e fracassos. Do grego antropos, homem; visão de um mundo em que o ser humano ocupa a posição central no universo.
Escritores do Renascimento:
DANTE ALIGHIERI (1265 – 1321) pré-renasentista – crítica social no livro A Divina Comédia.
MIGUEL DE CERVANTES (1547 – 1616) Dom Quixote – impossibilidade de manter os valores medievais no mundo burguês.
GIOVANNI BOCCACCI (1313 1375) O decameron, divulgou a literatura grega da antiguidade.
THOMAS MORUS (1480 – 1535) Utopia (1516) sociedade ideal baseada na igualdade e tolerância.
ERASMO ROTTERDAM (1466 ? – 1536) Elogio da Loucura(1511) crítica aos costumes socais e abusos da Igreja. Um dos principais humanistas do renascimento.
NICOLAU MAQUIAVEL (1469 – 1527)  O Príncipe (1513) como se tom, se conserva e se perde o poder.
FRANÇOIS RABELAIS (1494 – 1553)  Pantagruel (1532) e Gargântua (1534) homens devem se guiar apenas pelas leis da natureza, saga de dois gigantes, satiriza o comportamento do clero e os dogmas católicos.
MICHEL MONTAIGNE ( 1533 – 1592) exemplo da tolerância filosófica defendida pelos renascentistas.
LUIS DE CAMÕES (1524 1580) Os Lusíadas  heroísmo português na aventura marítima
Na arte, novas técnicas e novo estilo surgiu inspirado nas criações dos antigos romanos e gregos.
Surgiu na Itália, em cidades que viviam do comércio como Veneza, Pisa, Gênova e principalmente Florença. Os governantes e burgueses poderosos dessas cidades disputavam entre si, mandando construir palácios, igrejas e catedrais, erguer estátuas em locais públicos e pintar quadros e afrescos para decorar os edifícios. Contratavam os artistas, pagavam suas despesas e a obra encomendada. Burgueses financiadores à Mecenas (burgueses que possuíam dinheiro do comércio e de negociações bancárias, mas que pretendiam ter prestígio, nobres que conservavam suas fortunas e reis).
O Renascimento representou a redescoberta do conhecimento e do estudo fora do âmbito que era permitido pela Igreja.  O termo deve ser entendido como renascer dos estudos da cultura clássica, principalmente ao que estava relacionado à vida humana.
Movimento elitista
Tela de Hans Holbein 1533
Tela de BOTTICELLI Marte e Vênus
Tela de Michelângelo A criação do homem
Arte que inspira-se no passado e mostra inovações. Os artistas exploraram temas da mitologia e da história antiga e imitavam as formas da arquitetura e da escultura Greco-romana. Inventaram a perspectiva e aprimoraram o naturalismo com os conhecimentos da matemática, anatomia, geometria e outras ciências.
O artista renascentista tratou a figura humana como a mais bela de toda a criação e procurou fazê-la exprimir força e harmonia. Estudou as proporções e o movimento do corpo, atensão dos músculos, os traços fisionômicos e gestos das mãos. Reproduziu cenas do cotidiano e pintou a si mesmo, e assinou seu quadro. Culto ao indivíduo.
CARACTERÍSTICAS DO RENASCIMENTO:
- Retomada da cultura clássica (literatura, filosofia, história e artes plásticas produzidas pelos gregos e romanos na Antiguidade.) conhecimento de outras formas de pensar, não para copiá-las, mas para refletir sobre elas, dentro do contexto do momento atual.
- O Homem é a medida de todas as coisas. Valorização do ser humano. Deus permanece soberano.
- Ideal de Universalidade. O ser humano pode vir a aprender e a saber tudo que se conhece à Leonardo da Vinci.